Mais uma vez, o Brasil acorda com uma tragédia que poderia ter sido evitada. Em São Paulo, bebidas adulteradas com metanol já mataram e deixaram dezenas de pessoas internadas. Gente que achou que estava tomando uma bebida comum, mas na verdade estava bebendo veneno.
A pergunta que fica é: como um produto altamente tóxico, usado em combustível e solvente, foi parar dentro de garrafas que imitam bebidas de verdade? Isso não cai do céu. Isso passa por falha de fiscalização, ação do crime organizado e conivência de autoridades que fazem vista grossa.
O que é intoxicação por metanol?
Metanol não é para consumo humano. É álcool industrial. Uma dose mínima já pode matar. Quem não morre, muitas vezes fica cego para o resto da vida.
Sintomas do envenenamento
As vítimas relatam:
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dores de cabeça violentas
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vômitos e desmaios
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visão embaçada ou cegueira total
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convulsões
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falta de ar
Ou seja: uma bebida que se transforma em sentença de morte.
Quantas pessoas morreram?
Já são mortes confirmadas e dezenas de internações em hospitais paulistas. E os casos continuam aparecendo. O Estado corre atrás do prejuízo, quando deveria ter evitado desde o começo.
Como identificar a bebida adulterada?
É difícil, porque os criminosos capricham na falsificação. Mas alguns sinais dão o alerta:
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lacre mal colocado
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preço muito abaixo do normal
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cheiro estranho
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falta de registro fiscal
No fim das contas, a regra é simples: desconfie de tudo que parece “bom demais para ser verdade”.
Etanol x Metanol: a diferença mortal
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Etanol: o álcool que dá efeito nas bebidas comuns.
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Metanol: produto industrial, usado para limpar peças de carro e fabricar solventes. Quem bebe, morre ou perde a visão.
O crime organizado no negócio
A Polícia Federal já investiga o PCC, que estaria por trás da distribuição dessas bebidas adulteradas. Não é novidade: o crime se infiltra em tudo que dá lucro. A novidade é ver que o Estado não consegue nem controlar o mercado de bebidas, deixando o povo à mercê da bandidagem.
Tragédia anunciada
O risco de cegueira irreversível e de mais mortes é real. O Ministério da Saúde solta nota, a PF abre investigação, mas tudo parece repetição de roteiro. O povo só aparece nas manchetes quando já está no caixão.
Casos em 2025
Esse surto em São Paulo já é considerado o maior no Brasil envolvendo metanol. Só agora se fala em protocolos e fiscalização reforçada. Mas quem confia?
A verdade é dura:
O metanol não mata sozinho. Ele mata junto com a omissão do poder público, que só reage depois que a tragédia está feita. E, como sempre, quem paga a conta é o povo trabalhador.
👉 Fica o recado: cuidado com a bebida barata demais. Porque, no Brasil de hoje, até um gole pode custar a vida.
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