Após crise e desgaste na atual gestão, Lucas Lima anuncia que disputará a Prefeitura de Cabedelo caso a Justiça casse a chapa de André Coutinho

Cabedelo pode estar a poucos passos de uma virada brusca no seu cenário político — e Lucas Lima deixou claro que está pronto para assumir o protagonismo. Em declaração contundente, Lucas afirmou que será pré-candidato a prefeito caso a Justiça Eleitoral confirme a cassação da chapa de André Coutinho, cuja permanência no cargo está cada vez mais fragilizada.

A mensagem é direta, sem meias palavras:

“Se a Justiça derrubar a chapa de André Coutinho, eu entro na disputa. Cabedelo não vai ficar sem liderança. Não vou permitir que nossa cidade continue sendo administrada sob suspeita, com escândalos e insegurança jurídica.”

A fala de Lucas mira diretamente na instabilidade que tomou conta do município desde que denúncias de abuso de poder político, compra de votos e uso da máquina pública caíram sobre a atual gestão. Com a cassação já determinada em primeira instância e o processo próximo de ser concluído no TRE-PB, o nome de Lucas emerge como a primeira candidatura assumida publicamente caso o cargo seja colocado novamente em disputa.

"Cabedelo não será refém de acordos de bastidores"

Em tom crítico, Lucas responsabiliza a atual administração por alimentar um ambiente de insegurança institucional e questiona o silêncio de parte da classe política local:

“Enquanto muitos se escondem atrás de acordos e conveniências, eu não vou recuar. Cabedelo merece uma liderança limpa, firme e com coragem para enfrentar o sistema que se instalou.”

Para aliados, o movimento é visto como um posicionamento necessário num momento em que a cidade vive incertezas e desgaste moral. Nos bastidores, a fala já começou a repercutir — tanto entre apoiadores que comemoram a coragem do anúncio quanto entre adversários que veem a declaração como uma ameaça real ao equilíbrio de forças.

Um recado direto ao eleitor cabedelense

A versão mais explosiva do recado de Lucas Lima é clara:

se houver nova eleição, ele vai para a briga — e não será figurante.