Nos bastidores, a relação entre Rússia e Venezuela pode estar mudando — e o medo se chama Trump.
Oficialmente, a Rússia e a Venezuela continuam aliadas.
Recentemente, Putin e Nicolás Maduro assinaram mais um acordo de cooperação militar e tecnológica até 2030 — fortalecendo ainda mais a imagem de um eixo antiocidente.
Mas fontes diplomáticas internacionais afirmam que o Kremlin estaria adotando uma postura mais cautelosa nos bastidores.
👉 O motivo? Evitar atritos diretos com Donald Trump — provável próximo presidente dos Estados Unidos.
O medo da retaliação americana
Apesar das críticas recentes de Trump a Putin, analistas reconhecem que Trump não tolera países que patrocinam ditaduras na América Latina.
Sua postura dura em relação a Cuba, Venezuela, Nicarágua e até o Brasil de Lula foi clara em seu governo anterior — e tende a ser ainda mais forte se ele voltar à Casa Branca em 2025 ou 2026.
Putin sabe disso. E sabe que:
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Apoiar abertamente Maduro neste momento pode ser interpretado como provocação direta a Trump;
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A próxima gestão republicana pode cortar acordos internacionais bilionários com empresas russas;
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E o apoio a regimes instáveis como o da Venezuela pode isolar ainda mais Moscou do mercado global.
A lealdade entre tiranos tem limite
Mesmo com discursos públicos calorosos, Putin pode estar sinalizando uma retirada estratégica da linha de frente venezuelana.
Acordos existem, mas a disposição real de intervir ou proteger Maduro diante de uma ofensiva diplomática ou militar liderada pelos EUA pode estar se dissolvendo.
Se confirmado, isso significaria que:
🛑 Maduro pode ser abandonado no momento mais crítico.
🛑 A esquerda latino-americana perderia seu último escudo internacional de peso.
O que isso significa para o Brasil?
Lula, que também apostou na “solidariedade internacional” dos BRICS e na aproximação com regimes autoritários, deve começar a repensar sua posição.
Se Trump vencer, se Putin recuar e se a Venezuela desmoronar, o Brasil será o próximo alvo da reconfiguração geopolítica continental.

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